A poesia
de Ferreira Gullar é
bendita e detestada
como a chuva
alvacenta e negra
como a noite
Ela é
nua e crua
como a verdade
simples e profunda
como uma pessoa humilde
Ela é
explícita e reclusa
como o olhar
do homem que come a
migalha do latão
É lacônica e ambígua
como as palavras
de uma mãe
É feia e bela
como a caligrafia
de uma criança...
Assim é a poesia
do antigo e novo Gullar!
sábado, 10 de julho de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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